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Há mais de três décadas, professores(as) de todo Brasil que vinham se organizando em Associações de Docentes (tanto em instituições públicas como particulares) fundaram a ANDES – Associação Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior.

 

Em 1988, logo após a promulgação da nova Constituição, a ANDES tornou-se o ANDES – SINDICATO NACIONAL, por decisão do II Congresso Extraordinário do Rio de Janeiro. Com a criação do Sindicato Nacional, os(as) docentes passaram a se filiar a uma única entidade. Ficou estabelecido que a Seção Sindical é indissociável do  ANDES-SN, constituindo-se na sua menor instância organizativa e deliberativa, com regimento próprio aprovado pela assembleia geral e com autonomia política, administrativa, patrimonial e financeira dentro dos limites do Estatuto.

POR QUE UM SINDICATO NACIONAL

Considerações sobre Sindicato Nacional vs. Sindicato Municipal

​Conheça o  

ANDES SINDICATO NACIONAL

ANDES-SN : UM A MAIS É MUITO MAIS !!

CONHEÇA ALGUMAS COMPANHEIRAS DA REGIONAL SUL:

Na UNILA, está ocorrendo uma delicada confusão entre, por um lado, as disputas internas sobre os rumos da universidade e, por outro, a representação docente no cenário local e nacional. Tal confusão se expressa na convocatória paralela de duas assembleias para formação do sindicato de docentes da UNILA. Há uma convocatória para criação de uma seção sindical de um sindicato nacional (ANDES), marcada para o dia 27 de novembro, e outra para a criação de um sindicato municipal de professores federais, marcada para o dia 08 de dezembro. Nesta disjuntiva, e tendo em vista que a principal função de um sindicato é defender a própria categoria – isto é, a carreira docente de instituições federais de ensino superior –, fica a pergunta: qual seria a melhor opção, um sindicato nacional ou um municipal?

 

O que está em jogo é nossa capacidade de articulação para defender a carreira docente no cenário nacional. E um sindicato municipal é incapaz de realizar essa articulação. Por exemplo, os Ministérios da Educação e do Planejamento sequer recebem em seus gabinetes os sindicatos municipais de professores federais. Para quem ainda não sabia disso, cabe refletir melhor antes de tomar uma posição definitiva sobre o tema.

 

Alguns sindicatos municipais, por sua vez, são filiados ao PROIFES, uma federação de sindicatos locais. O PROIFES pode negociar com o governo. O problema, neste caso, é duplo: o PROIFES agrega apenas 9 sindicatos em todo o país e, mais importante, suas propostas para a carreira têm sido piores que as do próprio governo.

 

Em contraste, o ANDES agrega 110 sindicatos no Brasil e tem propostas de carreira muito mais atrativas e firmes. Isso lhe dá um poder de organização muito maior, tão grande quanto sua representatividade. Caso algum(a) docente não se sinta representado por algumas posições específicas do ANDES, cabe lembrar que este sindicato nacional se organiza pela base, de modo que cada seção sindical tem liberdade de atuação, até mesmo porque as pautas locais variam. Por tudo isso, consideramos que a criação neste momento de uma Seção Sindical do ANDES na UNILA é o melhor passo para Construirmos, coletivamente, uma representação docente forte, com respaldo nacional, com assessoria jurídica preparada e com pautas formuladas ao longo de mais de 30 anos de história (o ANDES foi fundado em 1981). E mais: em uma conjuntura como a atual – marcada, entre outras coisas, por um ajuste fiscal e por avanço de projetos que visam terceirizar o ensino público no país –, a representatividade e experiência do ANDES serão fundamentais para a categoria docente das instituições federais de ensino superior.

 

A criação e construção de Seção Sindical do ANDES na UNILA (SESUNILA) será apenas um primeiro passo. Há muito o que fazer e pelo que lutar para manter e melhorar a universidade pública e a carreira docente.

 

Coletivo de docentes a favor da criação de uma Seção Sindical do ANDES na UNILA

SESUNILA

Seção Sindical do ANDES-SN

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